Notícia aqui.
31 de maio de 2010
E não é isso que eles fazem continuamente?
Notícia aqui.
Boas novas sobre a "Nova Alcântara"!
Notícia aqui.
Já era tempo de pôr cobro a esta pouca vergonha!
Finalmente!
Notícia aqui.
Esperemos que agora seja mais fácil apanhá-los...
26 de maio de 2010
Afinal é possível! Vamos a isso sem demora.
Notícia aqui.
O mesmo Paulo Pinto de Albuquerque da lenha anterior... Muito técnico este senhor, muito focalizado nos pormenores e nas suas especificidades. Pelo menos tem a virtude de desmentir os pavões que há uns meses bradavam contra esta criminalização alegando que não se podia inverter o ónus da prova... Que falta nos está já a fazer o Saldanha Sanches.
É curto...
Notícia aqui.
É curto este juízo porque está incompleto. O que o Dr. Paulo Pinto de Albuquerque devia dizer sem medos é que o sistema está organizado desta forma precisamente para safar os verdadeiros corruptos, os do colarinho branco que movimentam milhões. Experimentem roubar uma galinha...
21 de maio de 2010
Ooooooooooooh! Assim não vale...
Notícia aqui.
Pelo menos não se apressaram a destruí-lo como aconteceu com as escutas entre Vara e Sócrates...
Um artista, de nome Caldas!
Julgado em processo sumário por posse ilegal de arma, o presidente da Câmara do Cartaxo conhecerá a sentença no próximo dia 27. A arma foi encontrada durante as buscas realizadas pela Polícia Judiciária no gabinete do presidente e também na sua residência. Paulo Caldas é suspeito de crimes de corrupção, branqueamento de capitais e, eventualmente, de burla em concursos públicos. A autarquia terá entregue obras a empresas de construção civil sem obedecer a procedimentos legais. As obras terão sido realizadas em vésperas das eleições autárquicas de 2005 que ditaram a reeleição de Paulo Caldas. Ao todo e no âmbito da investigação conduzida pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Évora foram realizadas cerca de duas dezenas de buscas. Além do presidente da Câmara do Cartaxo, também foram alvo de buscas empresas de construção e três ex-vereadores do Partido Socialista. A reacção de Paulo Caldas chegou em comunicado. O presidente da Câmara do Cartaxo diz-se disponível para prestar toda a colaboração às autoridades e acredita ser o principal interessado na conclusão da investigação, mas não quer de momento prestar mais declarações públicas sobre o caso.
Notícia aqui.
Fantástico... Será que não se esqueceram de investigar o tráfico de droga? Com tantos crimes imputados ao Caldas era só mais um... Um das Caldas para ele!
Petição A Favor da Redução do Número de Deputados na Assembleia da República de 230 para 180.
1 - A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 148 respeitante à Composição da Assembleia da República, Estatuto e Eleição, diz o seguinte: “A Assembleia da República tem o mínimo de cento e oitenta e o máximo de duzentos e trinta Deputados, nos termos da lei eleitoral.”
Enquadramento e Afirmação
Podem assinar a petição aqui.
19 de maio de 2010
Morreu um grande Homem.
Dezenas de pessoas estiveram hoje no Cemitério dos Olivais, em Lisboa, onde o corpo do professor catedrático e fiscalista José Luís Saldanha Sanches foi cremado ao início da tarde. Os ex-ministros Pina Moura e José António Pinto Ribeiro, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, o deputado e dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, a eurodeputada Ana Gomes, e o sociólogo Manuel Villaverde Cabral contavam-se entre os presentes no funeral. Presente esteve também Pedro Soares Martinez, catedrático jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que chegou a ser saneado daquela faculdade no pós-25 de abril de 1974, mas que lá voltou a lecionar. O antigo chefe da Casa Civil do ex-Presidente da República Mário Soares, o advogado José Galamba, também do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP), e o professor catedrático de Direito Marcelo Rebelo de Sousa foram outros dos que marcaram presença no funeral. Num breve elogio fúnebre, um colega de Saldanha Sanches, também fiscalista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, lembrou o "exemplo de homem" livre que era Saldanha Sanches. Lembrando tempos de antes do 25 de abril de 1974, o mesmo catedrático classificou Saldanha Sanches como o "paladino que a tortura e o calabouço não conseguiram calar". E sublinhou que se para uns quem será recordado será Saldanha Sanches, para outros - os amigos - será sempre o José Luís. Uma lembrança será comum a uns e a outros. "o homem livre e que nunca ninguém conseguiu calar", disse. Também a mulher do catedrático, a procuradora-geral adjunta do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), Maria José Morgado, numas breves palavras de despedida recordou um poema de Sophia de Mello Breyner para dizer que José Luís estará sempre com os que lhe são queridos. Sobre o marido disse ainda ter sido "intolerável com a corrupção, os cobardes e os oportunistas" além de que morreu como sempre viveu: "um homem livre". Na sua intervenção, Maria José Morgado recordou e agradeceu ainda a forma empenhada e dedicada com que toda a equipa do Hospital público de Santa Maria tratou o seu marido durante as três semanas em que esteve internado. As intervenções do catedrático da Faculdade de Direito e de Maria José Morgado arrancaram duas fortes salvas de palmas das muitas dezenas de pessoas que assistiam à cerimónia fúnebre, enquanto muitos dos presentes faziam questão de referir que Saldanha Sanches é um homem "que faz muita falta a Portugal". Professor universitário, jurisconsulto e fiscalista, Saldanha Sanches morreu na sexta-feira no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, aos 66 anos, vítima de cancro. Na sexta-feira, o Conselho Pedagógico da Faculdade de Direito de Lisboa aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte de Saldanha Sanches.
Notícia aqui.
Mais mentirosos, daqueles que arrasam economias inteiras!
Notícia aqui.
Os gatunos mentirosos.
Notícia aqui.
Não contentes com poderem roubar através da usura e dentro da lei ainda se dão ao luxo de mentir descaradamente sobre as suas actividades. 9 anos de inibição? Só? Isso é que é de bradar aos céus! Nunca mais deviam poder tocar na chicha!
14 de maio de 2010
Caso Portucale, outra vez em marcha...
Notícia aqui.
É inaceitável sim senhor! E o que tem sido feito?
Notícia aqui.
Estudos, comissões, plataformas, a crise, sempre a crise... E como vamos resolver o desemprego com uma economia a passos largos a caminho da China?
10 de maio de 2010
Católicos à força. Por Daniel Oliveira.
Diz a Constituição da República Portuguesa: "Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, perseguido, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever por causa das suas convicções ou prática religiosa". Repito: ninguém pode ser privilegiado ou beneficiado. E diz também: "O Estado não discriminará nenhuma igreja ou comunidade religiosa relativamente às outras". Estou seguro que quando mais algum religioso tiver uma qualquer celebração semelhante não terá direito ao mesmo tratamento. Esta semana a laicidade e neutralidade religiosa do Estado foi suspensa e todos somos católicos à força. Porque quando chega à relação do Estado com a Igreja Católica Apostólica Romana, os cidadãos não católicos são tratados como espectadores e a Constituição do País como adereço.
Artigo aqui.
Clarinho como água da chuva. Cada vez gosto mais do Daniel Oliveira e dos seus artigos.
A isto se chama ter a faca, o queijo e a tábua para o partir na mão!
O triunvirato perfeito da corrupção: futebol, construção civil e câmaras municipais... Um pagode!
Parque escolar: uma oportunidade perdida. Por Daniel Oliveira.
Um dos bons investimentos públicos para animar a economia foi a ideia de renovar o parque escolar. Não se tratando de criar elefantes brancos e tendo uma utilidade evidente para o nosso desenvolvimento a medida permitia pôr centenas de empresas a trabalhar por esse país fora. Criando emprego de forma transversal - do mais ao menos qualificado - e estando espalhado por todo o País, contrariando assim a concentração dos grandes investimentos no litoral, este é o tipo de investimento público com efeitos reprodutivos imediatos. Um excelente exemplo para outras experiências. Ao visitar novas escolas percebemos que, independentemente de algumas falhas de construção e planeamento, o salto nas condições de trabalho para estudantes e professores é abissal. É dinheiro bem empregue que ajuda a vencer a crise melhorando consistentemente a qualidade de vida dos cidadãos. Mas se a recuperação das escolas parece estar a correr bem, os seus efeitos económicos adivinham-se pouco relevantes. Infelizmente, os casos de compadrio na contratação de vários serviços por parte da empresa Parque Escolar têm sido mais do que muitos e têm surgido com frequência na comunicação social. Mesmo o que não corresponde a qualquer suspeita de ilegalidade passou pelo ajuste directo garantindo que o dinheiro vai para os ateliers e construtoras do costume. Como sempre, o País vive entre a burocratização absurda e desnecessária e o atalho do ajuste directo que afecta a transparência do Estado. Com este exemplo percebemos onde falha o País. Uma boa medida política para a recuperação económica perde grande parte da sua eficácia quando chega ao terreno. Porque das elites políticas (as de topo e as intermédias) às elites económicas e culturais, quase todos parecem viver de uma boa agenda de contactos no Estado, apropriando-se assim dos parcos recursos financeiros públicos. No fim, o dinheiro que se perdeu no caminho, as perversões à concorrência que se reforçaram e os vícios que se confirmam na relação entre os privados e o Estado tornam inúteis todas as boas intenções. O debate sobre a corrupção, o compadrio ou a simples falta de transparência na utilização dos dinheiros públicos presta-se a todos os populismos. Mas ele é o nó górdio de muitos dos problemas estruturais deste País. Tudo isto terá origens culturais, mas isso não é o mais relevante. A verdade é que todas as sociedades desiguais têm Estados pouco transparentes. Porque se a desigualdade também se mede no acesso aos recursos públicos, é natural que sejam os mesmos de sempre a garantir para si o que devia ser de nós todos para assim perpetuarem a desigualdade de que se alimentam. Combater o nosso atraso passa por impor a transparência nos procedimentos. O que tem de ser simples deve ser simples. O que tem de ter regras apertadas deve ser fiscalizado. Em Portugal é ao contrário: qualquer pequeno gesto de um cidadão ou de uma empresa, por mais irrelevante que seja, tem de passar por um labirinto infernal de burocracia. Já os bons negócios com o Estado seguem por atalhos sem controlo de ninguém. Sem mudar isto, excelentes ideias como a recuperação do parque escolar acabarão sempre por ficar muito longe do que podiam ser. Foi assim com os dinheiros europeus para formação profissional, com os milhões gastos em obras públicas ou com os apoios comunitários à agricultura. E o problema é que se começam a esgotar as oportunidades para quebrar este ciclo vicioso.
Artigo aqui.
4 de maio de 2010
Mais uma rumo à China.
«Estou convencida que quem aprovou o plano vai ter uma oportunidade para mais uma vez demonstrar o que pretende, mas presumo que depois será feita a votação em que será proposta a liquidação dos activos, o encerramento da firma e a extinção dos postos de trabalho», afirma Conceição Santos. Reprovado o plano de vibilização, vota-se e aprova-se a liquidação dos activos da Rohde. Conceição Santos dá conta dos passos seguintes. «Vai propôr-se a venda dos bens, os bens móveis serão os primeiros e os imóveis a seguir. É claro que na conjuntura económica em que estamos não será muito fácil proceder à venda imediata, mas penso que será resolvida essa questão com o recurso à venda judicial ou à negociação particular para se obter o melhor valor possível para ser distribuido pelos credores», explica. Os únicos credores da Rohde são os cerca de 900 trabalhadores. A administradora judicial admite que vai ser difícil pagar tudo o que se deve a cada um deles. A Rohde está parada desde Setembro do ano passado, altura em que arrancou o processo de insolvência. Alfredo Henriques, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, onde a fábrica se situa, confessa que também já não acredita na salvação da Rhode. Um encerramento que o preocupa uma vez que vai aumentar ainda mais a taxa de desemprego num concelho cada vez mais afectado pela falta de trabalho.
Notícia aqui.
É a lógica da economia de mercado globalizado... Se é mais barato produzir ali, fecha-se já aqui!
Petição contra a precariedade do trabalho.
Há cerca de 1 milhão e 400 mil pessoas com vínculos de trabalho precário, com salários de miséria e, na sua maioria ilegais, uma vez que a maior parte destes trabalhadores desempenha funções de carácter permanente e indispensáveis nas empresas e serviços da Administração Pública e, no caso dos recibos verdes, em condições que indiciam a existência de verdadeiros contratos de trabalho por conta de outrem.
Esta situação resulta, em boa parte, da ineficácia do Estado e particularmente da Inspecção do Trabalho, que não desempenham a sua missão de fazer cumprir as leis do trabalho. Por esta razão, os vínculos laborais precários, tidos pela lei como um regime de excepção, transformaram-se ilegalmente numa regra que atinge mais de 50% dos jovens até aos 24 anos.
As novas gerações, que são o futuro do nosso país, vivem a angústia de não saber se amanhã terão emprego, alternando constantemente entre o trabalho precário e o desemprego, numa situação de permanente instabilidade que não lhes permite organizar com segurança nem a sua vida profissional nem a sua vida pessoal e familiar.
É tempo de mudar e de pôr fim à ilegalidade!
Assim, ao abrigo do direito de petição previsto na Lei nº43/90, de 10 de Agosto, os abaixo-assinados solicitam:
PARA UM POSTO DE TRABALHO PERMANENTE
UM VÍNCULO DE TRABALHO EFECTIVO!
Podem assinar a petição aqui.
3 de maio de 2010
Mesmo a propósito!
Notícia aqui.
Quando a situação é gritante torna-se mais difícil de calar...
Direitos e deveres sociais.
1. A família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à protecção da sociedade e do Estado e à efectivação de todas as condições que permitam a realização pessoal dos seus membros.
2. Incumbe, designadamente, ao Estado para protecção da família:
a) Promover a independência social e económica dos agregados familiares;
b) Promover a criação e garantir o acesso a uma rede nacional de creches e de outros equipamentos sociais de apoio à família, bem como uma política de terceira idade;
c) Cooperar com os pais na educação dos filhos;
d) Garantir, no respeito da liberdade individual, o direito ao planeamento familiar, promovendo a informação e o acesso aos métodos e aos meios que o assegurem, e organizar as estruturas jurídicas e técnicas que permitam o exercício de uma maternidade e paternidade conscientes;
e) Regulamentar a procriação assistida, em termos que salvaguardem a dignidade da pessoa humana;
f) Regular os impostos e os benefícios sociais, de harmonia com os encargos familiares;
g) Definir, ouvidas as associações representativas das famílias, e executar uma política de família com carácter global e integrado;
h) Promover, através da concertação das várias políticas sectoriais, a conciliação da actividade profissional com a vida familiar."
Apita o comboio...
Notícia aqui.
Tudo serve para roubar o povo!
Fazer do preto branco.
A sentença do Tribunal da Relação que ilibou Domingos Névoa do crime de corrupção é incompreensível. Os argumentos jurídicos podem suceder-se e sabemos que haverá quem - com um vago encolher de ombros - olhe esta opinião como uma prova da falta de conhecimento jurídico e dos interstícios da lei. Mas a verdade é que, em democracia, a lei é exercida em nome do povo, que é soberano. E não deve contrariar o bom senso, preceito que, aliás, nos vem dos códigos mais remotos da antiguidade. Ora, um tribunal que entende e sentencia que um homem que comprovadamente ofereceu 200 mil euros a outro, para que este retirasse um processo e facilitasse um negócio, não cometeu o crime de corrupção porque o recebedor não tinha influência directa na aprovação do negócio é um tribunal que decide ao arrepio da reconhecida necessidade de combater a corrupção. Doravante, e se esta sentença não for imediatamente contrariada, quem quiser corromper um juiz, um político ou um funcionário sente-se autorizado a oferecer dinheiro a alguém que prive com eles todos os dias, seja activo no assunto em causa mas nele não interfira directamente. A decisão dos juízes da Relação que ilibou o dono da empresa Bragaparques não ajuda a combater a corrupção. Podem dizer que é a lei que limita os magistrados, mas estes teriam então o dever de chamar a atenção para a lei iníqua que os rege. Podem escudar-se nas complexas teias do Direito, mas nesse caso não sabem que julgar é também ser exemplar - são como máquinas nas quais se coloca um problema para que elas o resolvam de acordo com parâmetros fechados e predeterminados. Os juízes em causa podem não ter essa consciência, mas o que fizeram será para sempre um exemplo de injustiça.
O director do "Jornal de Negócios" descreveu de forma eficaz a situação portuguesa como a de um corpo doente, já rodeado de abutres. O corpo doente é a nossa economia e os abutres as agências internacionais que pairam à sua volta. Esta semana, em que as taxas de juro e os seguros de crédito da dívida pública aumentaram, os abutres aproximaram-se. É tempo de o Governo reconhecer a doença e atacá-la a fundo e a sério. Pode ser que assim os abutres se vão.
O que Rui Pedro Soares fez no Parlamento é indigno para a democracia. Claro que ele tem o direito de não se auto-incriminar num processo no qual é arguido. Mas, para o exercer, deveria primeiro ouvir as perguntas que lhe iam fazer e não recusar toda e qualquer uma. Sobretudo, depois de ter aproveitado a altura para ilibar Sócrates, pedindo desculpa por ter usado 'abusivamente' o seu nome. O desprezo pelo Parlamento, o despudor e a arrogância continuam presentes. Alguém devia dizer a estes boys que o país já mudou.
Notícia aqui.
Doravante, ninguém pode afirmar que o preto, é preto! Esta sentença é um convite à corrupção.