A Unidade Nacional da Polícia Judiciária que investiga os crimes económicos acredita que a criação da empresa municipal SATU – que tem como objecto um sistema de transporte urbano em Paço de Arcos, Oeiras – poderá indiciar os crimes de tráfico de influências e participação económica em negócio. A mesma empresa tem estado sob fortes críticas, depois de o prejuízo, no ano passado, ter ultrapassado os três milhões de euros. Actualmente, a linha tem apenas um único troço que liga Paço de Arcos ao Centro Comercial Oeiras Parque. A SATU, gerida em parceria entre a Câmara de Oeiras e a Teixeira&Duarte, foi alvo de buscas da Polícia Judiciária e foram apreendidos diversos documentos. O mesmo aconteceu na construtora que detém 49% do capital. Segundo o CM apurou, não foram constituídos quaisquer arguidos por as autoridades entenderem que o processo está ainda na sua fase inicial. Serão agora analisados os documentos, para verificar se houve dolo na gestão da empresa que gere um comboio já apelidado de ‘fantasma’. A par do processo da PJ está ainda a decorrer uma investigação da Inspecção Geral de Finanças. No último relatório daquela entidade foi mesmo referido que o projecto apresenta dúvidas de natureza "fiscal e empresarial". A investigação nasceu de uma denúncia e o inquérito é titulado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal do Ministério Público. As diligências foram entregues à Judiciária.
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