Notícia aqui.
Dizer o quê? Que é grave? Esta gente precisa é de ser escorraçada do poder!
Por isso é que gostam tanto de a foder...
Notícia aqui.
Como na altura de cada um que já aqui tínhamos visto.
Os casos de discriminação no emprego continuam a crescer em Portugal. É pelo menos isso que demonstram os últimos dados da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), sobretudo contra as mulheres: as inspecções e queixas por discriminação laboral feminina duplicaram em 2009, em relação ao ano anterior. A maioria das situações estão relacionadas com penalizações das mulheres em licença de maternidade ou no período de amamentação. Mas também com a discriminação salarial relativamente a pessoas na mesma categoria profissional e com oportunidades de ascensão na carreira, explicou ao DN o inspector- geral do Trabalho, Paulo Morgado de Carvalho. Situações que devem agravar-se com a crise económica (ver texto em baixo). Só em 2009, a ACT realizou 4859 inspecções por suspeitas de discriminação em várias instituições e empresas, contra as 4804 desenvolvidas no ano anterior. Destas, 280 tiveram como alvo situações de tratamento diferenciado por género, mais do dobro do que no ano anterior (139). Estas inspecções tiveram por base denúncias de sindicatos e da Comissão para a Igualdade no Trabalho (CITE), ou eram já do conhecimento da ACT devido a averiguações anteriores, já que há entidades que praticam habitualmente situações de discriminação. Com base em queixas apresentadas pelas eventuais vítimas ou pelos seus sindicatos, a ACT fez 810 acções inspectivas. Destas, 65 resultaram de queixas por discriminação de mulheres no trabalho. Em 2008, tinham sido apenas 25 inspecções (ver infografia). Das inspecções desenvolvidas pela ACT no último ano resultaram 109 autos de notícia. As multas aplicadas às entidades em que ficou provada a prática de actos discriminatórios oscilaram entre 213 882 euros e os 613 455 euros. Valores que têm vindo a crescer nos últimos anos. Em 2007, as multas oscilavam entre os 138 mil euros e os 234 mil. Para o inspector-geral, Paulo Morgado de Carvalho, o aumento do número de inspecções e queixas pode não corresponder na totalidade a um crescimento de casos de discriminação no trabalho. "Houve um reforço das atenções para o problema, por parte das entidades competentes e uma maior informação das pessoas sobre os seus direitos", disse ao DN. E isso conduz a mais denúncias e queixas. Mas o responsável não exclui a possibilidade de a discriminação laboral também ter aumentado. O que garante é que na ACT tem estado a ser dada maior relevância ao combate a estas situações. As desigualdades de tratamento por raça, nacionalidade e sexo são as mais comuns no mundo laboral, diz o responsável. Mas também há entidades que violam o dever de publicar anúncios de emprego, que praticam salários diferentes para pessoas com a mesma categoria profissional e formação, ou que promovem uns funcionários na carreira deixando outros para trás. Já as queixas das mulheres dizem sobretudo respeito a desigualdades na ascensão da carreira, ou a penalizações no emprego por estarem de licença de maternidade ou por gravidez. Muito raras são as queixas por assédio sexual ou moral.
Notícia aqui.
Retrocesso, retrocesso, retrocesso. A época medieval é que era boa carago!
Sim, as classes sociais podem medir-se aos palmos. A opinião é dos antropólogos que decidiram avaliar as diferenças na estatura dos alunos do Colégio Militar e da Casa Pia, duas instituições de Lisboa. As diferenças encontradas permitem tirar lições socioeconómicas, garantem os autores do trabalho nascido na Universidade de Coimbra, e que agora é publicado na revista "Economics and Human Biology". Os resultados mostram que as diferenças físicas entre os rapazes das duas instituições - a primeira rotulada como escola de famílias mais favorecidas e a segunda de crianças pobres - têm vindo a atenuar-se, embora continuem a ser significativas. Ao longo do último século os alunos do Colégio Militar somaram em média mais 6,4 centímetros de altura e mais 4,8 quilos do que os colegas da Casa Pia. O trabalho analisou mais de 4000 medidas recolhidas pelas duas instituições desde o início do século passado. A matéria-prima permitiu uma avaliação da evolução das estaturas por idades, entre os dez e 16 anos. Demonstrou-se que, na altura média, a diferença entre os dois grupos caiu de 7,0 centímetros, em 1910, para 5,7 centímetros em 2000 - uma melhoria significativa. No peso houve apenas uma ligeira atenuação, de 4,9 quilos de diferença para 4,6 quilos. No índice de massa corporal (IMC), os alunos do Colégio Militar têm valores médios apenas 1,9% superiores. Conclui-se ainda que, no último século, as alturas dos rapazes dos dois estabelecimentos aumentaram em média 13,6 centímetros e o peso 13,5 quilos - valores que espelham a melhoria das condições de vida no país, sobretudo a partir da década de 1960, explicam os autores. Ainda assim, os valores da desigualdade surpreenderam: "Sabemos que as crianças socialmente desfavorecidas tendem a ser mais baixas e menos robustas - o que reflecte condições de vida empobrecidas - mas conseguimos perceber qual era a diferença entre estes dois grupos no início do século, e qual é a diferença hoje", diz Hugo Cardoso. O investigador em antropologia biológica, e um dos autores do trabalho, tem utilizado a avaliação antropométrica como um indicador para o desenvolvimento da sociedade. "Os historiadores de economia analisam a evolução socioeconómica com indicadores relacionados com a moeda ou com o PIB, que na prática acabam por ser muito pouco específicos sobre a forma como sociedade funciona. Os dados sobre a estatura dão-nos uma imagem bastante real do impacto das disparidades", defende. A base tem sido o arquivo do Colégio Militar - por ter sido fundado em 1803 e ter dados sistematizados sobre a estatura dos alunos. Desta vez, uma colaboração com uma professora de Educação Física da Casa Pia de Lisboa permitiu uma análise comparativa entre a população de um colégio associado à elite e a de uma instituição fundada depois do terramoto de 1755 para apoiar jovens desfavorecidos, com princípios de protecção que se foram mantendo até hoje. O estudo confirmou uma "lacuna alarmante entre a saúde dos ricos e a dos pobres, que as recentes reformas sociais e económicas não conseguiram reduzir de forma significativa", escrevem os autores no final do artigo. Os indicadores são variados: descobriu-se, por exemplo, que entre 1910 e 2000, a altura média de uma criança com 13 anos no Colégio Militar aumentou 15,4%, de 1,46 metros para 1,61 metros. Na Casa Pia de Lisboa, nesta mesma idade, o aumento foi de 11,8%, de 1,39 metros para 1,55 metros. A taxa de crescimento virtual por década foi calculada em 1,4 cm/1,5 cm e 1,5 kg, embora as medidas dos alunos da Casa Pia sejam sempre menos robustas. "Houve uma diminuição da diferença entre estaturas, mas é tão pequena que se torna curioso perceber como é que durante 100 anos não houve oportunidade para as desigualdades sociais diminuírem", afirma o investigador. Duplo fardo Para Miguel Rego, nutricionista e colaborador da Direcção-Geral da Saúde, perante estes dados, é importante não esquecer a questão do "duplo fardo" das populações socialmente mais desfavorecidas. "Temos a criança com menos peso, com uma nutrição pior, mas cada vez mais surge o problema da obesidade, com vários estudos que apontam para uma prevalência mais elevada nestes grupos", sublinha. "Ao ver esta clara diferença entre grupos, que ainda que tenha vindo a diminuir mantém-se, devemos pensar claramente onde actuar primeiro", sugere. O especialista acredita que a estratégia para combater esta disparidade, resultado da nutrição e dos cuidados de saúde, passará pela reorganização em curso dos cuidados primários. "Temos de abandonar a visão hospitalocêntrica, e fazer valer estes serviços não só como um sítio onde se procura saúde quando se está doente, mas como um parceiro activo na comunidade, nas escolas e no trabalho para promover hábitos alimentares e uma população com mais acesso à informação e capacidade de a interpretar."
Notícia aqui.
O Governo retirou da versão final do Orçamento do Estado a intenção de avançar, já em 2010, com uma nova prestação social de apoio às famílias pobres com filhos. Ao DN, o Ministério do Trabalho não esclarece se a verba que financiará este apoio está, ou não, orçamentada. Trata-se de uma promessa eleitoral que, segundo explicou a ministra do Trabalho, Helena André, a 18 de Dezembro, no Parlamento, deverá avançar em 2010, Ano Europeu do Combate à Pobreza. A versão preliminar do Orçamento do Estado, a que o DN teve acesso, estipulava expressamente que "o Governo promoverá, já em 2010, o desenvolvimento de duas novas prestações sociais, dirigidas a pessoas com deficiência e a famílias trabalhadoras com filhos que tenham rendimentos inferiores ao limiar da pobreza". Na versão final do documento, apresentado esta semana, este parágrafo desaparece. Questionado sobre o facto da referência não constar da versão final, fonte oficial do Ministério do Trabalho confirma apenas que "a prestação para famílias trabalhadoras com filhos será aprovada e apresentada durante o ano de 2010". A mesma fonte remete para esse momento "qualquer divulgação de mais detalhes", não esclarecendo quais os custos e alcance da medida e se o novo apoio está, ou não, orçamentado. Há pouca informação sobre esta nova prestação social, anunciada de forma genérica, e que ao que tudo indica deverá funcionar como um complemento, à semelhança do que existe para os idosos. E não é para menos. Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a pobreza de famílias trabalhadoras com crianças se agravou de forma significativa: a taxa de risco passou de 5% em 2007 para 10% em 2008. Num ano marcado pelo extraordinário aumento do desemprego - que em Dezembro terá chegado a 563 mil pessoas - a Segurança Social enfrentou o aumento das despesas com apoios, e a estagnação da principal fonte de receita, as contribuições. A tendência deverá agravar-se este ano, com o saldo da Segurança Social a cair a pique: de 1611 milhões em 2007 para 559 milhões em 2009 e 294 milhões em 2010.
Notícia aqui.
Filhos da Puta!