Depois do anúncio possivelmente prematuro da morte lenta da economia portuguesa e da sucessão de notações negativas atribuídas a Portugal pelas agências de ‘rating' internacionais, o Fórum Económico Mundial de Davos arrisca-se a ser o passo seguinte da penosa conjuntura por que passa a imagem do país a nível internacional. Isto porque o economista norte-americano Nouriel Roubini - que se tornou (ainda mais) célebre por ter sido um dos muito poucos a prever a crise financeira patrocinada pelo ‘subprime' - afirmou, sobre a situação económica da Europa, que "o problema não é só a Grécia, é também a Espanha, Portugal e a Itália"; e concretizou: "todos esses países apresentam não só um endividamento público crescente, como também um problema de competitividade".
Mas Roubini teve a amabilidade de separar as águas entre a gigante Espanha e as menos visíveis economias dos restantes países da bacia mediterrânica que o economista considera também comportarem risco de falência: "se a Grécia cai é um problema para a Europa, mas se a Espanha cai é um desastre", afirmou. Não disse porquê, mas é sabido que a economia espanhola tem não apenas um grande peso na Europa, mas também que influencia decisiva e definitivamente tudo o que se passa no sub-continente da América do Sul. Isto é, se a economia espanhola contrair a gripe A, é um continente e meio que fica sob ameaça de pandemia. O pessimismo de Roubini sobre a conjuntura da economia europeia foi ainda mais longe, a afirmar que "mesmo que [aqueles países] resolvam o problema da dívida, continuariam a ter o da produtividade" - uma frase que parece indicar algumas reservas do economista face ao esforço conjunto da União para encontrar uma solução para o problema da Grécia, que, entre outras consequência, pretende estancar o risco sistémico que lhe está associado.
Mas Roubini teve a amabilidade de separar as águas entre a gigante Espanha e as menos visíveis economias dos restantes países da bacia mediterrânica que o economista considera também comportarem risco de falência: "se a Grécia cai é um problema para a Europa, mas se a Espanha cai é um desastre", afirmou. Não disse porquê, mas é sabido que a economia espanhola tem não apenas um grande peso na Europa, mas também que influencia decisiva e definitivamente tudo o que se passa no sub-continente da América do Sul. Isto é, se a economia espanhola contrair a gripe A, é um continente e meio que fica sob ameaça de pandemia. O pessimismo de Roubini sobre a conjuntura da economia europeia foi ainda mais longe, a afirmar que "mesmo que [aqueles países] resolvam o problema da dívida, continuariam a ter o da produtividade" - uma frase que parece indicar algumas reservas do economista face ao esforço conjunto da União para encontrar uma solução para o problema da Grécia, que, entre outras consequência, pretende estancar o risco sistémico que lhe está associado.
Notícia aqui.
Se este já alerta para o perigo é porque já estamos de certeza com um pé no abismo...
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