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Inacreditável como se rouba o Estado de qualquer maneira e feitio. Para quem não está lembrado desta "novela" pode desenrolar o novelo aqui. Gatunos!
Por isso é que gostam tanto de a foder...
Uma em cada quatro crianças portuguesas vive em condições de pobreza. A incidência de pobreza infantil no nosso país é de 23%. A subida de dois pontos percentuais, num ano, representa mais 43 mil crianças pobres. Vinte anos após a assinatura da convenção sobre os direitos da criança, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, as crianças continuam a ver-se privadas de bens e direitos essenciais. Algumas dessas crianças vivem na nossa cidade e até na nossa rua e, apesar de todas as crianças com cinco anos frequentarem o ensino pré-escolar, os responsáveis da rede anti-pobreza nacional defendem uma maior intervenção ao nível das famílias, alertando para o oitavo lugar que Portugal ocupa, no ranquing das gravidezes adolescentes. Amélia Bastos, da Universidade Técnica de Lisboa apresentou ontem, em Braga, um estudo sobre pobreza infantil, alertando para o facto de esta faixa etária ser a mais afectada, superior à média europeia, mas chamou a atenção para as consequências que derivam da vivência da pobreza. "A curto prazo, reflecte-se na alimentação, na saúde, no sucesso escolar e na integração social inexistente, mas a médio e longo prazo, as consequência verificam-se ao nível da falta de qualificações e nas dificuldades de integração no mercado de trabalho", adianta Amélia Bastos. Os dados que suportam o estudo baseiam-se no relatório do Eurostat, baseado nos rendimentos do agregado familiar. "Os dados sobre pobreza infantil são escassos. Há a necessidade de criar um Observatório da Criança. De criar condições desiguais para promover oportunidades iguais", argumenta a investigadora. Agostinho Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-pobreza, denuncia o "interesse superficial em resolver este problema. Há muito oportunismo. Quando falamos em parcerias com autarquias, declinam. Investem mais em passeio com idosos, porque as crianças não dão votos". E lembra que, na franja dos zero aos 17 anos de idade, 21% são pobres ou correm sérios riscos de pobreza. Fernando Diogo, sociólogo da Universidade dos Açores lembrou que Portugal "gasta mais em educação que o país mais rico do mundo (Luxemburgo), mas obtemos os piores resultados da OCDE. Gastamos imenso dinheiro com a escola e esta não está a produzir os efeitos pretendidos". Em termos de pobreza infantil, Portugal fixa-se "a meio da tabela europeia", contrastando, quer com os países nórdicos (10 a 13%), quer de países como a Bulgária e a Roménia (34%), conforme apontou Mafalda Leal, da Eurochild. Em muitos países do Sul da europa (Espanha, Portugal, Malta, Grécia e Chipre) o limiar de pobreza de um agregado familiar composto por 2 adultos e 2 crianças varia entre 755 euros em Portugal e 1111 euros em Espanha.
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O procurador-geral do Estado espanhol disse hoje que estão em curso 730 investigações a responsáveis públicos e políticos por corrupção, de todos os partidos, mas sobretudo do PSOE (socialistas, governo) e do PP (conservadores, oposição). Candido Conde-Pumpido falava na Comissão de Justiça do Congresso de Deputados, na sequência de perguntas do PP sobre as acções do Ministério Público contra membros de partidos políticos. "A justiça não persegue políticos, apenas persegue corruptos e quem corrompe. Estejam onde estiverem e, lamentavelmente, estão em todo o lado", disse Conde-Pumpido. O procurador-geral explicou que há actualmente 264 investigações de políticos do PSOE, 200 do PP, 43 da Coligação Canárias, 30 da Convergência e União (CiU), 24 do Partido Andaluzista e 20 da Esquerda Unida. Nestes processos, que incluem 594 procedimentos judiciais e 135 diligências de investigação da procuradoria anti-corrupção, contam-se investigações a políticos do Grupo Independente Liberal, da União Maiorquina, da Esquerda Republicana da Catalunha, do Bloco Nacionalista Galego e do Partido Nacionalista Basco. Com base nestes números praticamente todos os partidos com representação no parlamento espanhol têm dirigentes ou quadros a ser investigados por corrupção. "Como vêem há de tudo. No PP, no PSOE e noutros partidos", afirmou. Os dados demonstram a "acção demolidora da Justiça contra a corrupção", insistiu. Apesar destes dados, o porta-voz de Justiça do PP, Federico Trillo, voltou a insistir nas críticas, questionando a imparcialidade da procuradoria que, afirmou, aplica critérios diferentes em função de que partido está em causa. "Em alguns momentos parece defender apenas a legalidade socialista e não a legalidade objectiva que nos vincula a todos", afirmou Trillo. Como exemplo, Trillo acusou a procuradoria de não ter tomado medidas pelas sucessivas violações de segredo de justiça no processo Gurtel, que investiga dezenas de dirigentes e políticos do PP alegadamente envolvidos numa mega rede de corrupção. Rejeitando as críticas do PP, Conde-Pumpido insistiu que a procuradoria não persegue os delinquentes pela filiação política mas "pelos delitos cometidos" e que os procuradores "simplesmente cumprem a lei". Ao mesmo tempo deixou uma mensagem de tranquilidade para os cidadãos, referindo que as investigações em curso representam apenas um por cento dos cargos públicos - entre os 66 mil autarcas, vereadores e outros.
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É assim que se fazem as coisas numa Justiça a sério, sem olhar a quem e com os olhos postos no delito. Por cá até provas valiosas são destruídas com base em interpretações aberrantes das leis penais. Quando pensávamos que tínhamos batido no fundo esquecíamo-nos que ainda há o lodo e esse, ninguém sabe que profundidade tem...
A ilha que se vê na imagem de cima é projectada para acolher um centro oceanográfico de ciências. Múltiplas docas e instalações de aterragem para aeronaves de descolagem vertical circundam toda a ilha artificial. As actividades recreativas relacionadas com a água são uma constante na vida destas comunidades marítimas, pelo que as pessoas podem participar livremente na pesquisa científica, na prática da navegação à vela, no mergulho com botija de ar e muitas outras actividades, tanto à superfície da água como abaixo dela, sem perturbar o equilíbrio do ambiente marinho.
Cidades no Mar
Desde o topo destas estruturas uma conduta cilíndrica de betão eleva-se até à superfície onde é circundada por uma doca flutuante que sobe e desce com a variação das marés e alberga tanto os ofícios de superfície como os submersos.
Centenas de cidades auto-suficientes estabelecidas no mar, variando na sua concepção de acordo com a localização e função, aliviarão significativamente a pressão exercida pelas cidades existentes em terra. Algumas servirão como universidades oceanográficas para monitorizar e manter um equilíbrio dinâmico no ambiente oceanográfico.
Os quatro maiores bancos privados a operar em Portugal registaram um crescimento médio dos lucros de 37%, no ano passado. A soma dos resultados líquidos das instituições financeiras ascende a 1,6 mil milhões de euros. Ontem, foi a vez do banco Santander divulgar os resultados de 2005, à semelhança do que já haviam feito os outros bancos. E, seguindo a tendência do sector, o banco registou um crescimento de 26,8%. Se, por mera e absurda hipótese académica, subisse ao poder um Governo que nacionalizasse a banca, à semelhança do que Vasco Gonçalves fez no pós-25 de Abril, o que poderia ser feito? Caso se optasse pela redistribuição pura e simples daquela riqueza, pela totalidade dos portugueses, cada residente do país receberia 154 euros. Se a prioridade fosse para os transportes, o Governo poderia optar pela compra de 12 Boeing de longo-curso, pelo pagamento de metade do novo aeroporto da Ota, pela construção de duas novas pontes semelhantes à Vasco da Gama ou pelo pagamento das SCUT durante quase dois anos e meio. Se houvesse uma crise energética, 1,6 mil milhões de euros poderiam assegurar o pagamento das importações de petróleo durante mais de três meses, tomando como referência o preço médio do barril em 2005. Se a prioridade fosse a saúde, os lucros dos quatro maiores bancos dariam para pagar os custos de construção e exploração de três hospitais semelhantes ao que vai ser construído em Cascais, com capacidade de 250 camas, durante os próximos 30 anos.
Caso prevalecesse uma visão assistencialista, 1,6 mil milhões de euros dariam para pagar a totalidade dos subsídios de desemprego do país, durante este ano, segundo as previsões do Orçamento de Estado. Os lucros poderiam também assegurar o pagamento das pensões de velhice durante quase sete anos. Segundo exercício os 1,6 mil milhões vão parar às mãos de um único privado, que ganharia nove vezes um jackpot do Euromilhões semelhante ao da semana passada. Opções não faltariam. O milionário poderia optar por comprar mil Ferraris FXX (apesar de a marca italiana só estar a programar uma produção de 20 unidades deste superdesportivo). Ou poderia comprar quase uma rua inteira na zona mais rica de Manhattan, Nova Iorque, nos EUA em Upper East Side, onde as melhores mansões rondam os 25 milhões de euros, seria possível adquirir 65 residências de luxo. Mas o mais certo é que o multimilionário pusesse o dinheiro no banco. O aumento dos lucros do banco Santander Totta, e da banca em geral, contrastam com o desempenho da economia portuguesa, que, em 2005, cresceu apenas 0,2%. António Horta Osório, presidente-executivo do Santander, explica que a evolução positiva decorre do crescimento do volume de crédito a empresas e à habitação e da oferta de produtos de valor acrescentado. O gestor sublinha o facto de o banco ter conseguido manter os custos "sensivelmente estáveis" e o risco de crédito controlado. No início da semana, o presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, já havia referido que o bom desempenho da banca estava ligada à competitividade do sector, que estaria entre os melhores da Europa. Contactado pelo JN, o economista Eugénio Rosa justifica a discrepância entre o país e a banca pelo facto, "já apontado pelo Banco de Portugal, de as instituições financeiras apostarem sobretudo em negócios com pouco risco e não no sector produtivo".
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Algo está mal e não é no reino da Dinamarca!
Risco médio. É nesta situação que Portugal se encontra, actualmente, em termos de corrupção. A posição não é confortável e as consequências são determinantes, nomeadamente, no que diz respeito à captação de investimento estrangeiro para o país. "Na altura de fazer negócio, as multinacionais estrangeiras levam em conta a análise do risco", afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial, Parra da Silva. "Se um país estiver em pé de igualdade com risco baixo e médio, o investimento vai para o que apresentar baixo risco", acrescentou. Uma realidade que "custa milhões à economia portuguesa". Numa altura em que Portugal precisa de atrair investimento estrangeiro (como se viu em estudo publicado na semana passada) e de criar postos de trabalho - com vista a dinamizar a economia - a prioridade, diz Parra da Silva, é mudar mentalidades: "O povo português não pune como deveria a corrupção e a mais prioritária de todas as áreas é fazer com que a justiça funcione mesmo". Além de travar o desenvolvimento da economia nacional, a corrupção - um dos maiores flagelos a nível mundial - bloqueia a criação de negócios em várias partes do mundo. "É mais fácil fazer negócio em países corruptos no primeiro ano, depois torna-se complicado, uma vez que há troca de relações, mudam-se os círculos de poder e não há dinheiro para pagar os subornos", explicou o mesmo responsável.
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Andam cá com umas novidades... E porque será que o combate à corrupção não é, novamente, uma prioridade do Governo? Mistério? Não pá, a máquina partidária já se confunde de tal maneira com a máquina do Estado que o melhor é mesmo não fazer nada e deixá-los mamar com fartura! Ora, isto não é porreiro pá?
Cerca de 18 por cento dos portugueses estão em risco de pobreza. Um número que a Rede Europeia Anti-Pobreza destaca e que teme que se agrave com a actual conjuntura sócio-económica. Na véspera do Dia Internacional para Erradicação da Pobreza, a Assistência Médica Internacional fez saber que há cada vez mais portugueses pobres: no primeiro semestre deste ano, 5.201 pessoas procuraram o seu apoio social, mais 506 do que no mesmo período do ano ano passado. “Em comparação com o primeiro semestre do ano anterior, verifica-se um aumento de cerca de 10 por cento. Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade”, esclareceu a AMI em comunicado. No mesmo período foram 1.836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio da AMI, ou seja mais 24 por cento do que no período homólogo. “Regista-se ainda que a maioria da população que recorreu aos centros Porta Amiga no primeiro semestre se encontra em situação de desemprego (80 por cento), tendo como principais recursos, os subsídios e apoios institucionais e o apoio de familiares ou amigos”, acrescentou a assistência.
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Com tanta gente a roubar recursos ao Estado é no que dá, falta de capacidade de resposta quando os cidadãos dele mais precisam. E o descalabro não acaba por aqui, uma vez que é já certo que os números do desemprego vão aumentar.