Risco médio. É nesta situação que Portugal se encontra, actualmente, em termos de corrupção. A posição não é confortável e as consequências são determinantes, nomeadamente, no que diz respeito à captação de investimento estrangeiro para o país. "Na altura de fazer negócio, as multinacionais estrangeiras levam em conta a análise do risco", afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial, Parra da Silva. "Se um país estiver em pé de igualdade com risco baixo e médio, o investimento vai para o que apresentar baixo risco", acrescentou. Uma realidade que "custa milhões à economia portuguesa". Numa altura em que Portugal precisa de atrair investimento estrangeiro (como se viu em estudo publicado na semana passada) e de criar postos de trabalho - com vista a dinamizar a economia - a prioridade, diz Parra da Silva, é mudar mentalidades: "O povo português não pune como deveria a corrupção e a mais prioritária de todas as áreas é fazer com que a justiça funcione mesmo". Além de travar o desenvolvimento da economia nacional, a corrupção - um dos maiores flagelos a nível mundial - bloqueia a criação de negócios em várias partes do mundo. "É mais fácil fazer negócio em países corruptos no primeiro ano, depois torna-se complicado, uma vez que há troca de relações, mudam-se os círculos de poder e não há dinheiro para pagar os subornos", explicou o mesmo responsável.
Notícia aqui.
Andam cá com umas novidades... E porque será que o combate à corrupção não é, novamente, uma prioridade do Governo? Mistério? Não pá, a máquina partidária já se confunde de tal maneira com a máquina do Estado que o melhor é mesmo não fazer nada e deixá-los mamar com fartura! Ora, isto não é porreiro pá?
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