A denúncia é feita pelo presidente em Portugal da Rede Europeia Anti-Pobreza, mas já remonta ao dia 5 de Setembro de 2009, data em que o cónego Manuel Martins foi dispensado das funções de pároco da Sé do Funchal e deslocalizado para Machico e Ribeira Seca. «Na região da Madeira, o meu colega, que era pároco da sé catedral do Funchal, porque falou nas missas da defesa das crianças, dos pobres do Funchal, teve atrás dele uma comissão do Governo do Madeira para investigarem se ele era comunista. Como se nós tivéssemos num país não sei o quê», disse Jardim Moreira à RTP, falando em pressões constantes. «Por defender e falar da pobreza é colocado numa aldeia», frisou, considerando que «este caso tem de ser denunciado, porque não é possível que no Estado português, onde há separação do Estado e da Igreja, não haja liberdade de pregar pela defesa dos pobres e que isso seja penalizado». «Temos regiões do país onde não é permitido pregar o evangelho, o amor, apontar as mazelas reais», frisou. O cónego Manuel Martins foi afastado do cargo a 5 de Setembro, segundo decreto do Bispo do Funchal, D. António Carrilho, tendo tomado posse em Machico a 26 do mesmo mês. Foi substituído pelo cónego Vítor dos Reis Franco Gomes. Na altura, Manuel Martins assegurou que saiu da Sé por razões pessoais, mas agora surge a confirmação das suspeitas levantas então, de que seria por motivos políticos.
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Palavras para quê?
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