Américo Thomati, João Carlos Silva e Rui Pedro Soares vão ser julgados por corrupção passiva para acto ilícito, por decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, que subscreveu praticamente na íntegra a acusação deduzida contra os três administradores da Taguspark pela 9.ª secção do DIAP de Lisboa.
Em causa está a assinatura de um contrato entre aquela empresa e o ex-jogador Luís Figo para, a troco de 750 mil euros, promover a nível nacional e internacional aquela empresa tecnológica, de que são accionistas 12 entidades, nomeadamente a Câmara Municipal de Oeiras, três bancos (BCP, BPI e CGD), o Instituto Superior Técnico e o IAPMEI.
A investigação foi aberta, com base numa certidão extraída do processo da Face Oculta, nomeadamente através das escutas telefónicas ao arguido Paulo Penedos, cuja licitude foi posta em causa pela defesa e validada pela juíza de instrução.
A acusação do DIAP de Lisboa e o despacho de pronúncia rejeitam esta tese, sublinhando a juíza que o contrato visava obter a aparência pública do apoio partidário de Luís Figo ao PS.
A magistrada judicial acrescenta que, através do contrato subscrito em 1 de Agosto de 2009, cujo conteúdo terá sido subtraído ao conhecimento dos restantes gestores da Taguspark, Figo recebeu 350 mil euros por apenas quatro horas de filmagens e fotografias e tinha ainda a expectativa legítima de embolsar mais 400 mil euros nos dois anos posteriores.
A decisão instrutória realça que o elemento necessário à prática de corrupção não se traduz na realização ou não efectiva execução do contrato, mas na sua celebração para concretizar um objectivo estranho à normal actividade da empresa. Citando o arguido Rui Pedro Soares, a juíza de instrução recorda uma frase do gestor: "Sócrates tem quatro apoios, pá: Figo, Inês Medeiros e Miguel Vale d"Almeida e, sobretudo, Isabel Alçada". O apoio do jogador a Sócrates foi, porém, minimizado por Rui Oliveira Costa, professor de marketing. "O pequeno-almoço (de Figo com Sócrates) não deu nem tirou votos". "Em Portugal, há meio milhão de pessoas que muda o seu voto, por interesses específicos e individuais".
Em causa está a assinatura de um contrato entre aquela empresa e o ex-jogador Luís Figo para, a troco de 750 mil euros, promover a nível nacional e internacional aquela empresa tecnológica, de que são accionistas 12 entidades, nomeadamente a Câmara Municipal de Oeiras, três bancos (BCP, BPI e CGD), o Instituto Superior Técnico e o IAPMEI.
A investigação foi aberta, com base numa certidão extraída do processo da Face Oculta, nomeadamente através das escutas telefónicas ao arguido Paulo Penedos, cuja licitude foi posta em causa pela defesa e validada pela juíza de instrução.
A acusação do DIAP de Lisboa e o despacho de pronúncia rejeitam esta tese, sublinhando a juíza que o contrato visava obter a aparência pública do apoio partidário de Luís Figo ao PS.
A magistrada judicial acrescenta que, através do contrato subscrito em 1 de Agosto de 2009, cujo conteúdo terá sido subtraído ao conhecimento dos restantes gestores da Taguspark, Figo recebeu 350 mil euros por apenas quatro horas de filmagens e fotografias e tinha ainda a expectativa legítima de embolsar mais 400 mil euros nos dois anos posteriores.
A decisão instrutória realça que o elemento necessário à prática de corrupção não se traduz na realização ou não efectiva execução do contrato, mas na sua celebração para concretizar um objectivo estranho à normal actividade da empresa. Citando o arguido Rui Pedro Soares, a juíza de instrução recorda uma frase do gestor: "Sócrates tem quatro apoios, pá: Figo, Inês Medeiros e Miguel Vale d"Almeida e, sobretudo, Isabel Alçada". O apoio do jogador a Sócrates foi, porém, minimizado por Rui Oliveira Costa, professor de marketing. "O pequeno-almoço (de Figo com Sócrates) não deu nem tirou votos". "Em Portugal, há meio milhão de pessoas que muda o seu voto, por interesses específicos e individuais".
Sem comentários:
Enviar um comentário