O diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) fala numa "geração perdida" no desemprego. Futuro será marcado por maior protecionismo comercial e agitação social violenta.
"Há uma geração perdida de jovens destinados a sofrer toda a vida com o agravamento do desemprego e das condições sociais", afirmou o diretor geral do Fundo Monetário Internacional , Dominique Strauss-Kahn, citado pela Reuters. Segundo o responsável, a economia mundial tem melhorado nos últimos meses, no entanto, problemas como o desemprego e a inflação podem aumentar o protecionismo comercial e a agitação social violenta, sobretudo na Europa e nos EUA. "O crescimento das economias com grandes deficits externos, como os EUA, está ser animado pela procura doméstica, enquanto a expansão das economias com grandes superavits externos, como a China e a Alemanha, impulsionado pelas exportações", explicou o diretor geral do FMI. Dominique Strauss-Kahn sublinhou ainda que o aumento das tensões entre as nações pode conduzir a um maior protecionismo comercial e financeiro e a uma maior instabilidade política e social em cada país.
Há 205 milhões de desempregados em todo o mundo, sendo os jovens dos mais atingidos, revela um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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