O ex-director da revista Exame, Camilo Lourenço, garantiu ontem, no Parlamento, ter "ficado espantado" com as declarações feitas por Manuel Dias Loureiro aos deputados da Comissão Parlamentar de inquérito ao caso BPN quando este disse ter pedido uma reunião com António Marta, vice-governador do Banco de Portugal para " manifestar preocupação relativamente ao BPN". O jornalista recordou que, depois da publicação, Dias Loureiro falou com Pinto Balsemão - proprietário da revista - dizendo que queria falar com Camilo Lourenço, e revela que quando o actual conselheiro de Estado se cruzou com ele nos estúdios da SIC e lhe disse que a reportagem causara "incómodo" ao grupo BPN. Refira-se que em Março de 2001, a Exame fez capa com o tema do BPN, chamando a atenção para o elevado ritmo de crescimento da actividade do banco, as elevadas taxas dos depósitos, o excesso de concentração do negócio nos seus accionistas. Camilo Lourenço garantiu ontem que "a primeira informação credível de que algo de grave se passava no BPN veio do próprio Banco de Portugal". Camilo Lourenço frisou que estas informações vinham do departamento de supervisão do BP. Pelo que, disse ter ouvido com alguma indignação informações de vários elementos do banco central a dizerem aos deputados que não tinham detectado a existência de problemas no BPN. Camilo Lourenço lembrou ainda que, na altura da publicação do artigo, o BPN colocou um processo judicial contra a revista de Exame de "vários milhões de euros" e que nessa altura um responsável da instituição bancária telefonou dizendo: "Isto é para vocês jornalistas aprenderem. Para nunca mais voltarem a escrever sobre o BPN ". Posteriormente a empresa detentora da Exame negociou um acordo com o BPN para solucionar este processo judicial.
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Só lixo, só merda, e são estes gajos Conselheiros de Estado!
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