O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, foi a grande ausência da tomada de posse do novo presidente do Sindicato do Ministério Público (SMMP), João Palma, o magistrado que denunciou as pressões sobre os investigadores do processo Freeport. Apesar de não ter nada em agenda para ontem à tarde, e ao contrário do vice-PGR, que enviou uma mensagem, Pinto Monteiro ‘ignorou’ a cerimónia da passagem de testemunho de António Cluny a João Palma, que no seu discurso criticou fortemente o próprio Ministério Público. "Temos um MP e órgãos de polícia criminal cuja acção se dirige para a investigação da grande massa de desprotegidos e menos afortunados, limitando-se a acção penal a certos patamares, excluindo-se dela os mais poderosos e influentes", afirmou João Palma que, sem fazer referências ao processo Freeport, prometeu combater a imagem de um MP "arquivador" e aqueles que pretendam fazer dos magistrados "um corpo amorfo de funcionários ou comissários políticos obedientes". (...) "Preocupa-nos aquilo a que chamamos de falta de energia investigatória do MP. O MP está hoje limitado nas suas capacidades de investigação." "Temos um MP e órgãos de polícia cuja acção penal se dirige para a investigação da grande massa, excluindo-se os mais poderosos e influentes." (...)
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As afirmações acima e entre aspas são de João Palma, novo Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Se a sua acção passar das palavras é de esperar que muita gente tenha de dar a mão à palmatória... Quanto a Pinto Monteiro, as atitudes ficam com quem as pratica e ele está a ficar muito mal na fotografia!
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