Uma especialista do Núcleo de Assessoria Técnica (NAT) da Procuradoria-Geral da República disse, em tribunal, que é difícil provar a proveniência do dinheiro depositado na Suíça pelo autarca Isaltino Morais, por ter sido depositado em numerário. "Em geral todos estes numerários são valores para os quais nós não conseguimos encontrar explicações face às declarações fiscais", disse Lígia Silva no julgamento do "Caso Isaltino", no qual o presidente da Câmara de Oeiras é acusado de um crime de participação económica em negócio, três de corrupção passiva, um de branqueamento de capitais, um de abuso de poder e outro de fraude fiscal. A pedido do procurador do Ministério Público, Luís Eloy, a especialista explicou os dados que deram origem ao relatório do NAT - uma das principais bases da acusação e onde constam os resultados das investigações ao património e às contas do autarca -, referindo ter sido bastante difícil "conseguir com que fossem aceites as cartas rogatórias" para iniciar a investigação das contas bancárias na Suíça. (...)
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