Luís Vilar, vereador socialista na Câmara Municipal de Coimbra, vai começar a ser julgado a 22 de Maio pela alegada prática de cinco crimes, entre os quais um em que é indiciado por corrupção Domingos Névoa, dono da Bragaparques. O crime mais grave pelo qual Luís Vilar foi pronunciado pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra refere-se a um alegado caso de corrupção passiva. Em causa esta a participação do vereador socialista em votação do executivo camarário, com mais cinco vereadores, que viabilizou a junção de duas parcelas de terreno numa zona central da cidade, no Bota-Abaixo, onde a Bragaparques construiu um parque de estacionamento subterrâneo e edifícios de serviços à superfície. Neste caso, Domingos Névoa é acusado da prática do crime de corrupção activa. Luís Vilar recebeu do dono da Bragaparques, em Março e Abril de 2002, dois cheques de 25 mil euros cada um, que alegou tratar-se de um empréstimo não remunerado cujo montante devolveu mais tarde, uma explicação que não convenceu o TIC. Luís Vilar é ainda indiciado dos crimes de abuso de poder, pelo facto de em 2002 passar a exercer funções de consultor de uma empresa, a Certoma, na área do ambiente, área que integrava um pelouro que exercera anteriormente na Câmara Municipal de Coimbra, e de tráfico de influências, por ter alegadamente recebido um financiamento eleitoral de um empreiteiro num processo de corrupção com o presidente da Académica.
Notícia aqui.
Vamos ver o que vai dar este julgamento... O Névoa, como já vimos aqui, deve safar-se novamente com uma multa irrisória e prosseguir o seu caminho de corromper para reinar. A empresa Bragaparques deveria mesmo ser obrigada a mudar de nome para Corromparques, Ilimitada! É uma festa! Pena é que os muitos outros que fazem exactamente o mesmo não sejam apanhados, ou não se faça mais para os apanhar... Seja como for, não podemos baixar os braços a esta gente. Lutemos contra este cancro social que lesa a pátria, o ambiente, a economia e o estado de direito em geral. Segue-se uma oportunidade para dar voz ao nosso descontentamento.
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