Para que não pensem que nesta casa apenas se publicam textos com determinada origem, logo com propensão a serem tendenciosos, segue-se uma análise efectuada pela Marktest sobre as assimetrias regionais em Portugal. Em especial o mapa 2 apresentado, é de fazer corar de vergonha qualquer responsável político, caso eles tivessem vergonha e fossem minimamente responsáveis... São responsáveis, isso sim, pela macrocefalia da região de Lisboa em detrimento de uma equilibrada distribuição de investimento, riqueza e oportunidades pelo território nacional, que se traduz em falta de coesão económica e social, desenvolvimento não sustentado e ausência de equilíbrio da competitividade territorial. Por esta via, cada vez mais nos afastamos:
-da criação de um sistema urbano equilibrado e policêntrico onde seja possível a complementaridade e cooperação entre cidades dinâmicas, atractivas e competitivas.
-da igualdade de acesso às infra-estruturas e ao conhecimento com uma utilização mais eficaz e sustentada das infra-estruturas, assim como uma difusão do saber e da capacidade de inovação.
-da gestão e desenvolvimento sustentáveis do património natural e cultural.
Concelhos que concentram 50% do poder de compra do Continente indicados a laranja.
Ainda acham que o Estado é unitário? Só se for na cobrança de impostos! Para combater este estado de desiquilíbrio e estabelecer uma ligação profícua à União Europeia, onde estamos inevitavelmente integrados, através de Espanha é necessário trabalho árduo e bem orientado, coisa que manifestamente não aconteceu nestes 22 anos já passados.
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