O fundador do site WikiLeaks diz ter documentos comprometedores sobre o empresário Rupert Murdoch, magnata da imprensa e da televisão. Julian Assange afirmou à revista britânica "New Statesman" que conserva essas informações - incluídas nos telegramas diplomáticos dos EUA que vem a divulgar desde novembro como um "seguro".
Julian Assange acredita que a sua vida está em risco caso venha a ser extraditado para a Suécia, por suspeitas de abuso sexual. "Se algo me acontecer, ou ao WikiLeaks, os ficheiros de seguro serão publicados", garantiu o ativista, que voltará a tribunal a 7 e 8 de fevereiro para uma audiência sobre as acusações suecas.
"Há 504 telegramas diplomáticos sobre uma emissora e há telegramas sobre Rupert Murdoch e a News Corp [grupo de Murdoch, proprietário do canal conservador Fox News, entre outros]", explicou Julian Assange, citado pelo diário londrino "The Independent".
Rupert Murdoch, australiano como Julian Assange, vive tempos complicados. Um dos seus ex-colaboradores, Andrew Neil, insinuou que o antigo patrão já não manda nas suas empresas e estará "incomodado" com figuras da Fox, como os apresentadores ultraconservadores Bill O'Reilly e Glenn Beck.
"Acho que Rupert Murdoch perdeu o controlo", afirmou Neil na rádio BBC. Este homem, que se zangou com Murdoch nos anos 1990, foi o primeiro diretor do canal Sky e editor da edição dominical do diário "The Times". Garante ter "muito boas fontes no coração da News Corp".
Ficamos então à espera.
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