A velocidade a que estão a fechar empresas em Portugal é vertiginosa. Segundo os dados do Instituto Informador Comercial, desde o início do ano até ao fim do mês de Agosto, entrou em situação de insolvência uma média de 342 empresas por mês. Este é o número que representa o encerramento de uma média de onze empresas por cada dia do presente ano. A liderar a lista dos distritos com maior número de insolvências registadas em 2010 aparece a região do Grande Porto, onde o número de falências de empresas cresceu quase 10% face ao mesmo período de 2009. Com 710 insolvências contabilizadas em apenas 242 dias, foi neste distrito que fecharam 25% de todas as sociedades ou fábricas que encerraram em Portugal desde o início do ano. A seguir ao Porto, foi no distrito de Lisboa que se registaram mais insolvências, num total de 533 desde o início do ano e até ao fim de Agosto, correspondentes a 19,5% do total de falências registadas e com um aumento de quase 22% em relação aos números do mesmo período de 2009. Os distritos de Braga (393 insolvências registadas), Aveiro (244) e Leiria (128) fecham a lista dos cinco distritos que mais empresas viram fechar nos primeiros oito meses deste ano. Entre os sectores mais afectados pelo número galopante de insolvências ocorridas até ao final de Agosto, destaque para o comércio por grosso (377 empresas falidas, 13,8% do total), para a construção civil, com um total de 355 empresas encerradas em 242 dias, e para o sector do comércio a retalho. Aqui, o número de empresas que abriram falência desde o início do ano ascende a 309. Vestuário, metalurgia, indústria da madeira e mobiliário foram outros dos sectores mais afectados por esta onda de insolvências que varreu o País.
Notícia aqui.
A construção civil porque se sustentou num modelo insustentável de desenvolvimento, a indústria porque está a passos largos para o Oriente e o comércio porque, no fim de contas, estamos em crise! Só o Pinóquio é que não dá por ela...
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