Leis.
As leis, na melhor das hipóteses, são tentativas de controlar uma população e que apenas funcionam esporadicamente com grande despesa e empenho aturado. Outros métodos comuns de controlo de comportamento são o patriotismo, a religião, a propaganda e o nacionalismo. Todas as leis feitas e aprovadas por homens são desenvolvidas para estabelecer e preservar a ordem. Mas essas leis nunca atingem as raízes dos problemas e são continuamente violadas, até por aqueles que as fizeram. Quando as leis não têm correspondência com a natureza do ambiente físico a que respeitam, serão naturalmente violadas. Com tanta privação económica e insegurança no mundo até as nações mais ricas, por mais leis que produzam, padecem do mesmo problema. Na actualidade, o que falha é a forma como a sociedade se encontra estruturada.
Iremos analisar estes conceitos mais tarde.
A necessidade da existência de leis resulta da orientação da sociedade para a escassez. Se um recurso é abundante ninguém se preocupa em controlá-lo e quando as necessidades da vida são abundantes não se mostra necessário controlá-las.
Numa sociedade baseada nos recursos a responsabilidade social não é imposta pela força, pela intimidação ou por promessas vãs de céu e ameaças de inferno. A protecção do meio ambiente não se traduz numa questão de multas ou pesadas penas. As salvaguardas contra os abusos são projectadas no próprio ambiente. Um exemplo simples disto mesmo pode ser encontrado no desenho de cidades onde as pessoas têm acesso livre aos recursos sem a imposição de um preço. Isso elimina de imediato o roubo. Tais medidas não são uma questão de fazer aprovar e reforçar leis para prevenir e punir os abusos. Ao contrário, elas são meios para eliminar as falhas do projecto social e consequentemente eliminar a necessidade de existência de muitas leis.
Para eliminar os acidentes de tráfego, uma cultura que deposite a sua confiança no método científico não aprovaria uma lei que limitasse a velocidade a 70 Km/h. Ela redesenharia o sistema de transportes para que os acidentes não ocorressem, utilizando comboios automáticos, monocarris, transferes (verticais, horizontais e radiais) e unidades individuais munidos de tantos sensores que tornassem os acidentes praticamente impossíveis.
Uma sociedade preocupada com o ser humano erradica a necessidade de leis e proclamações tornando todas as coisas acessíveis a todos, independentemente da raça, cor ou crença religiosa. Quando os governos fazem leis as pessoas são levadas a acreditar que essas leis são feitas para proteger as suas vidas. Na verdade, as leis são sub-produtos e reveladoras da insuficiência.
Se tentarmos controlar o comportamento humano aprovando leis ou assinando tratados sem alterar as condições físicas responsáveis por comportamentos considerados aberrantes, apenas estamos a remediar a situação sem nunca a resolver. Em vez de ficarmos dependentes de um sistema falhado de castigo e encarceramento depois do mal estar feito, devíamos focar a nossa atenção nas inadequações da sociedade actual. E estas inadequações são coisas tão simples como a pobreza, a má nutrição, a falta de habitação condigna, a falta de modelos idóneos, uma educação falhada, desinteresse crescente das novas gerações no futuro da humanidade, violência nos meios de comunicação, disfunções familiares e ausência de uma visão positiva para a sociedade trabalhar como objectivo comum.
Uma economia mundial baseada nos recursos fornece vastas mudanças no comportamento humano e nas relações interpessoais sem a necessidade de leis. E consegue-o introduzindo um conjunto de valores relevantes para as necessidades de toda a gente. Vê todos os recursos e informação técnica disponíveis no mundo como a herança comum de toda a população mundial. Este é o imperativo unificador da humanidade em torno de um futuro viável e verdadeiramente comum e, se aceite universalmente, poderia fazer o mundo testemunhar o fim da corrida ao armamento, das guerras, drogas, ganância e de todos os problemas decorrentes da interminável busca pelo dinheiro e poder.
A sociedade tem de entender que tudo na natureza é subserviente à lei natural e que essa lei não pode ser violada sem sérias consequências para o indivíduo ou para a própria sociedade. A lei natural domina todos os sistemas vivos. Por exemplo, sem água, sol ou nutrientes essenciais, as plantas e animais não conseguem sobreviver. A lei natural é por isso inviolável. De outro modo, uma pessoa que não receba a nutrição adequada não poderá usufruir de bem-estar físico e depressa adoecerá e morrerá.
As leis, na melhor das hipóteses, são tentativas de controlar uma população e que apenas funcionam esporadicamente com grande despesa e empenho aturado. Outros métodos comuns de controlo de comportamento são o patriotismo, a religião, a propaganda e o nacionalismo. Todas as leis feitas e aprovadas por homens são desenvolvidas para estabelecer e preservar a ordem. Mas essas leis nunca atingem as raízes dos problemas e são continuamente violadas, até por aqueles que as fizeram. Quando as leis não têm correspondência com a natureza do ambiente físico a que respeitam, serão naturalmente violadas. Com tanta privação económica e insegurança no mundo até as nações mais ricas, por mais leis que produzam, padecem do mesmo problema. Na actualidade, o que falha é a forma como a sociedade se encontra estruturada.
Iremos analisar estes conceitos mais tarde.
A necessidade da existência de leis resulta da orientação da sociedade para a escassez. Se um recurso é abundante ninguém se preocupa em controlá-lo e quando as necessidades da vida são abundantes não se mostra necessário controlá-las.
Numa sociedade baseada nos recursos a responsabilidade social não é imposta pela força, pela intimidação ou por promessas vãs de céu e ameaças de inferno. A protecção do meio ambiente não se traduz numa questão de multas ou pesadas penas. As salvaguardas contra os abusos são projectadas no próprio ambiente. Um exemplo simples disto mesmo pode ser encontrado no desenho de cidades onde as pessoas têm acesso livre aos recursos sem a imposição de um preço. Isso elimina de imediato o roubo. Tais medidas não são uma questão de fazer aprovar e reforçar leis para prevenir e punir os abusos. Ao contrário, elas são meios para eliminar as falhas do projecto social e consequentemente eliminar a necessidade de existência de muitas leis.
Para eliminar os acidentes de tráfego, uma cultura que deposite a sua confiança no método científico não aprovaria uma lei que limitasse a velocidade a 70 Km/h. Ela redesenharia o sistema de transportes para que os acidentes não ocorressem, utilizando comboios automáticos, monocarris, transferes (verticais, horizontais e radiais) e unidades individuais munidos de tantos sensores que tornassem os acidentes praticamente impossíveis.
Uma sociedade preocupada com o ser humano erradica a necessidade de leis e proclamações tornando todas as coisas acessíveis a todos, independentemente da raça, cor ou crença religiosa. Quando os governos fazem leis as pessoas são levadas a acreditar que essas leis são feitas para proteger as suas vidas. Na verdade, as leis são sub-produtos e reveladoras da insuficiência.
Se tentarmos controlar o comportamento humano aprovando leis ou assinando tratados sem alterar as condições físicas responsáveis por comportamentos considerados aberrantes, apenas estamos a remediar a situação sem nunca a resolver. Em vez de ficarmos dependentes de um sistema falhado de castigo e encarceramento depois do mal estar feito, devíamos focar a nossa atenção nas inadequações da sociedade actual. E estas inadequações são coisas tão simples como a pobreza, a má nutrição, a falta de habitação condigna, a falta de modelos idóneos, uma educação falhada, desinteresse crescente das novas gerações no futuro da humanidade, violência nos meios de comunicação, disfunções familiares e ausência de uma visão positiva para a sociedade trabalhar como objectivo comum.
Uma economia mundial baseada nos recursos fornece vastas mudanças no comportamento humano e nas relações interpessoais sem a necessidade de leis. E consegue-o introduzindo um conjunto de valores relevantes para as necessidades de toda a gente. Vê todos os recursos e informação técnica disponíveis no mundo como a herança comum de toda a população mundial. Este é o imperativo unificador da humanidade em torno de um futuro viável e verdadeiramente comum e, se aceite universalmente, poderia fazer o mundo testemunhar o fim da corrida ao armamento, das guerras, drogas, ganância e de todos os problemas decorrentes da interminável busca pelo dinheiro e poder.
A sociedade tem de entender que tudo na natureza é subserviente à lei natural e que essa lei não pode ser violada sem sérias consequências para o indivíduo ou para a própria sociedade. A lei natural domina todos os sistemas vivos. Por exemplo, sem água, sol ou nutrientes essenciais, as plantas e animais não conseguem sobreviver. A lei natural é por isso inviolável. De outro modo, uma pessoa que não receba a nutrição adequada não poderá usufruir de bem-estar físico e depressa adoecerá e morrerá.
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