Um arguido no ‘caso Freeport’ afirmou ao SOL que dirigentes desta empresa inglesa, bem como o respectivo consultor, Charles Smith, assumiram, em conversas que manteve com eles entre 2003 e 2004, que tinham sido pagos subornos para conseguir a aprovação do projecto do outlet em Alcochete e que cerca de 750 mil euros foram para um responsável político. Os dirigentes da Freeport PLC eram Gary Russell, director comercial, e Jonathan Rawnsley, director de empreendimentos. Em 2003, à saída de uma reunião oficial para discutir aspectos do licenciamento do outlet, Rawnsley não gostou dos novos problemas suscitados, enfiou as mãos nos bolsos e exclamou: «O dinheiro com que já entrámos ainda não chega?». Foi nessa altura que este arguido teve a certeza da existência de subornos naquele negócio. (...)
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A isto se chama arredondar o buraco... Andam de volta, de volta, há suborno, talvez haja, há um político envolvido, será o Sócrates, será o Platão, etc... No verdadeiro circo que se tornou este caso de polícia vale tudo. Agora foi o inspector-chefe do caso Freeport, da Polícia Judiciária de Setúbal, que foi afastado da investigação! O que se seguirá?
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