A líder do PSD veio ontem defender a candidatura de António Preto para o Parlamento. Desvalorizou as acusações sobre o social-democrata, preferindo relembrar a falta de solução para o caso Eurojust. Ferreira Leite não tem dúvidas: é mais preocupante que Portugal mantenha em funções o presidente do Eurojust, Lopes da Mota, suspeito de condicionar a investigação do caso Freeport, do que o PSD ter como candidato a deputado António Preto, acusado de fraude fiscal e falsificação de um contrato. Em defesa do homem que a sucedeu à frente da distrital do PSD/Lisboa, Ferreira Leite lembra que as dúvidas sobre Preto não têm que ver com o exercício de funções políticas. Daí que, excluí-lo das listas de deputado seria "antecipar-se à Justiça" justifica a líder do PSD.
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De facto perdeu-se a noção do ridículo e, pior ainda, a noção de verticalidade, honestidade e de isenção pela qual se devem reger os candidatos a cargos públicos. É a lama total. Quando há no aparelho de Estado tanta gente com crimes ainda piores do que aqueles que são imputados ao Preto e ao Mota, não admira que a Lelita se perca e ache normal a manutenção da candidatura. Como diria um amigo meu: quando estás muito tempo ao pé da merda começas a parecer-te com ela!
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