"A principal diferença, entre a avaliação dos professores e a avaliação dos restantes funcionários, não reside somente na nomeação dos notadores e na definição dos objectivos, como aliás seria de esperar? Não é o sistema de avaliação da generalidade dos funcionários públicos, muito semelhante ao sistema de avaliação dos professores? Então porque não há contestação pública dos outros funcionários ao sistema de avaliação?
Será que, para os outros funcionários, o novo sistema é mais justo e garante dos seus direitos?
Será que os outros funcionários, são menos esclarecidos ou menos dignos do que os professores?
Será que os outros funcionários estão mais acomodados à prepotência da administração pública, ou têm outras formas de se proteger?
Será que os outros funcionários usam lealdades e subserviências corporativas, do antigamente? Que fazem um comércio de favores de todo o género?
Será que se vendem a troco de alguma frágil segurança no emprego?
Será que, após dois ou três anos em vigor, os sindicatos consideram que este sistema deu boas provas, que é justo, e que não tem falhas dignas de nota, que não é uma prioridade sindical?
Será que há algum "memorando de entendimento" com os ministérios, que impede os sindicatos de levantar a voz em defesa dos outros funcionários publicos, não professores?Porque não se junta a voz dos outros funcionários, à voz dos professores?
15 Novembro, 2008 16:17"
Fica a pergunta... Comentário copiado do Mais Évora acerca da efectiva contestação dos professores ao modelo de avaliação imposto.
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