Isto é que era um regabofe à maneira! Era como limpar o rabo a meninos! Jogar nos dois tabuleiros ao mesmo tempo! Etc... Com funcionários públicos destes não admira que a opinião geral da população portuguesa seja negativa... Vamos ver se pelo menos sabem retirar a maçã podre do cesto!
29 de agosto de 2009
Era sempre a bombar!
Isto é que era um regabofe à maneira! Era como limpar o rabo a meninos! Jogar nos dois tabuleiros ao mesmo tempo! Etc... Com funcionários públicos destes não admira que a opinião geral da população portuguesa seja negativa... Vamos ver se pelo menos sabem retirar a maçã podre do cesto!
25 de agosto de 2009
Boa!
Saiu, em Diário da República, o direito de acompanhamento dos utentes dos serviços de urgencia no Serviço Nacional de Saúde, a Lei n.º 33/2009 de 14 de Julho.
Usufruam desse direito: a partir de hoje os nossos filhos, pais, familiares ou mesmo amigos, não ficarão abandonados numa maca de urgência, num corredor qualquer de um qualquer hospital.
Recebida por e-mail.
Quando há iniciativas boas também cá estou para as assinalar e louvar!
22 de agosto de 2009
Não confundir a obra-prima do mestre com a prima do mestre de obras...
Direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores.
1. É direito dos trabalhadores criarem comissões de trabalhadores para defesa dos seus interesses e intervenção democrática na vida da empresa.
2. Os trabalhadores deliberam a constituição, aprovam os estatutos e elegem, por voto directo e secreto, os membros das comissões de trabalhadores.
3. Podem ser criadas comissões coordenadoras para melhor intervenção na reestruturação económica e por forma a garantir os interesses dos trabalhadores.
4. Os membros das comissões gozam da protecção legal reconhecida aos delegados sindicais.
5. Constituem direitos das comissões de trabalhadores:
a) Receber todas as informações necessárias ao exercício da sua actividade;
b) Exercer o controlo de gestão nas empresas;
c) Participar nos processos de reestruturação da empresa, especialmente no tocante a acções de formação ou quando ocorra alteração das condições de trabalho;
d) Participar na elaboração da legislação do trabalho e dos planos económico-sociais que contemplem o respectivo sector;
e) Gerir ou participar na gestão das obras sociais da empresa;
f) Promover a eleição de representantes dos trabalhadores para os órgãos sociais de empresas pertencentes ao Estado ou a outras entidades públicas, nos termos da lei."
Fuoooooooooooda-se!!! Por onde querem começar? Intervenção democrática na vida da empresa? Intervenção na reestruturação económica por forma a garantir os interesses dos trabalhadores? Receber todas as informações necessárias ao exercício da sua actividade? Exercer o controlo de gestão nas empresas (esta então dá para dobrar a rir, ou a chorar...)? Tudo letra morta! Tudo a pedir revolução!
Olha a ponta do cubo de gelo...
Notícia aqui.
Assim nunca mais lá chegamos...
18 de agosto de 2009
Porra, o Preto é mesmo o Diabo!
À tribunícia narrativa de costumes de Pacheco Pereira e à estonteante fleuma de João de Deus Pinheiro, vai juntar-se António Preto com o seu engenho e arte capazes de frustrar o mais justiceiro dos investigadores. Se alguma vez chegar a ser intimado a sentar-se no banco dos réus, já o estou a ver a ir ter com o seu habitual fornecedor de imobilizadores clínicos para o convencer a fazer-lhe um paralisador sacro-escrotal que o impeça de se sentar onde quer que seja, tribunal ou bancada parlamentar.
Se o convocarem para prestar declarações, logo aparecerá com um imobilizador maxilo-masséter-digástrico que o remeterá ao mais profundo mutismo, contemplando impávido com os olhos divertidos de profundo humorista os esforços inglórios do poder judicial para o apanhar, enquanto sorve, por uma palhinha apertada nos lábios, batidos nutritivos com a segurança dos imunes impunes.
Em dramatismo, o braço engessado de Preto destrona os cornos de Pinho. Com esta escolha, Manuela Ferreira Leite veio lembrar-nos que também há no PSD comediantes de grande calibre capazes de tornar a monotonia legislativa no arraial caleidoscópico de animação que está a fazer do Canal Parlamento um conteúdo prime em qualquer pacote de Cabo.
Que são os invulgares familiares de José Sócrates, o seu estranho tio ou o seu temível primo que aprende golpes de mão fatais na China, quando comparados com um transformista que ilude com tanta facilidade a perícia judiciária? António Preto é mesmo melhor que Vale e Azevedo em recursos dilatórios e excede todos os outros arguidos da nossa praça com as suas qualidades naturais para o burlesco melodramático.
Entre arguidos, António Preto é um primo inter pares. Ao fazer tão arrojada escolha para o elenco político que propõe ao país como solução para a nossa crise de valores, Manuela Ferreira Leite só pode querer corrigir a percepção que o eleitorado possa ter de que ela é uma cinzentona sem espírito de humor e que o seu grupo parlamentar vai ser o nacional bocejo.
A líder social-democrata respondeu às marcantes investidas de Pinho com as inimitáveis braçadas de Preto. Arguidos na vida política há muitos, mas como António Preto há só um. Quem o tem, tão fresco e irreverente como na primeira investigação judicial, é Manuela Ferreira Leite e o seu PSD. Karl Marx, na introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, escreve que "a fase final na história de um sistema político é a comédia". Com estas listas do PSD e com a inspiração guionística de António Preto, Ferreira Leite está a escrever o último acto.
Artigo aqui.
12 de agosto de 2009
"Desenhando o Futuro" por Jacque Fresco. Sétimo Capítulo.

Todas estas moradias são modelos de energia auto-suficientes, com os seus próprios geradores térmicos e concentradores de calor, assim como painéis fotovoltáicos montados no revestimento exterior e nas janelas. As janelas térmicas, que suavizam a luz solar excessiva através da interposição de padrões variáveis de sombreamento, são outra das inovações introduzidas para incremento do conforto interior. Todas estas possibilidades são escolhidas pelo utilizador final e conseguem por si só fornecer energia mais do que suficiente para operar todas as necessidades caseiras, desde a iluminação até ao aquecimento.

As casas são pré-fabricadas com um novo tipo de betão reforçado e pré-esforçado dotado de um revestimento flexível cerâmico, pelo que são edifícios à prova de fogo, com baixa manutenção e impermeáveis às intempéries. A sua estrutura exterior pode ser fabricada em massa numa questão de horas e as suas características físicas garantem um mínimo estrago face a possíveis terramotos e furacões.
Entre o Preto e o Mota venha o Diabo e escolha!
Notícia aqui.
De facto perdeu-se a noção do ridículo e, pior ainda, a noção de verticalidade, honestidade e de isenção pela qual se devem reger os candidatos a cargos públicos. É a lama total. Quando há no aparelho de Estado tanta gente com crimes ainda piores do que aqueles que são imputados ao Preto e ao Mota, não admira que a Lelita se perca e ache normal a manutenção da candidatura. Como diria um amigo meu: quando estás muito tempo ao pé da merda começas a parecer-te com ela!
10 de agosto de 2009
Alegadamente, Portugal já foi um país!
Não tinha nem mandato nem mandado. Alegou, exemplificou e declarou, mas por si só. Feita a solitária peregrinação ao santuário jurídico-formal, regressou à sua torre de marfim em Haia, onde, inspirado em Baruch Espinoza, continuou a filosofar sobre o direito e a ponderar sobre os convenientes e inconvenientes dos prazos de prescrição de alegados crimes cometidos por alegados criminosos. Sozinho no estrangeiro, estas coisas ganham um carácter obsessivo. Lopes da Mota foi levado por isso e foi fazendo telefonemas para os investigadores repetindo as prevenções, recordando pormenores, arguindo com novos sinais, alvitrando, tentando induzir e inspirar titulares da acção penal para os imensos melindres de toda esta urdidura. E fez sempre tudo por si. Alegadamente sozinho. Com a sua imensa ciência jurídica, a sua prodigiosa intuição política e a sua sensibilidade única para os problemas nacionais, que lhe vinha dos tempos de Felgueiras. Como fez tudo sozinho, tem de pagar exemplarmente por este excesso de zelo. Só ele é que é o culpado. De tudo. Este foi o alegado crime alegadamente mais importante de todo este alegado processo. Em termos da importância da alegada responsabilidade penal primeiro vêm os alegados crimes das alegadas fugas de informação, depois os alegados abusadores da alegada liberdade de expressão (todos eles alegados travestis de alegado jornalismo) e por último, mas não em último, Lopes da Mota. O primeiro-ministro, alegadamente nada tem a ver com o Freeport, tanto que alegadamente não consta do alegado processo e nem sequer conhece o alegado Charles Smith, embora o primo ache que sim. O ministro da Justiça nada tem a ver com o caso, ele que desde Macau, alegadamente, não contacta com nenhum juiz. Portanto, Lopes da Mota está condenado a ser o bode alegadamente expiatório. Para o país é tudo uma questão de fé. Acreditem os crentes e os crédulos. O valor supremo é a presunção da alegada inocência. Alega-se, logo existe. E, se se queixarem ao presidente, levam um processo em cima. E se duvidarem, levam um processo em baixo.
A língua portuguesa é mesmo traiçoeira...
7 de agosto de 2009
5 de agosto de 2009
Colectânea de frases de Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados).
3 de agosto de 2009
Já faltou mais...
31 de julho de 2009
Uma triste estória de vida...
Dado que tenho visto neste blog algumas histórias de desemprego cá vai a minha com algumas reflexões. Chamo-me Joaquim Caeiro, tenho 42 anos e vivo em Évora. Histórias há muitas e a minha é só mais uma no meio de tantas, triste como tantas outras. Desiludido com a vida com tudo e com todos. Sou licenciado em biologia e mestre em hidrobiologia. Trabalhei 10 anos na Universidade de Évora, como investigador e muitas aulas em nome de outros sem as receber. Depois de 20 anos da minha vida a estudar e a trabalhar para pagar os meus estudos. Num dia de 2002 chegou a notícia, o meu contrato não seria renovado, depois de 10 anos vários contratos e recibos pelo meio promessas de entrada para o quadro, enfim o normal neste nosso triste país. Não deveria ser normal mas como tantos milhares, bem sabemos que é o normal. Família e uma filha para criar não desisti, não baixei os braços, fui à luta e com ilusão e apoio do Centro de Emprego criei uma empresa, um laboratório de análises de água, uma microempresa. Endividei-me até onde não podia e resisti até onde pude com a ilusão de que tudo pudesse melhorar, mas não era possível, tive de fechar, os “tubarões” engolem os pequenos. Ficaram as dívidas, os créditos, as penhoras, perdi tudo a empresa a casa a família. A minha formação, para além de especialista em análises de água e em legislação associada, especializei-me numa área em que não existem mais de 10 pessoas em Portugal, cianobactérias e toxinas que produzem. Faço, ou melhor fazia, identificação e quantificação destes microorganismos e das toxinas que produzem. Existem em água doce, barragens e rios, e em certas circunstâncias produzem toxinas nocivas ao ser humano. Para além disso fiz também investigação em limnologia, que é o estudo dos ecossistemas de água doce, nas vertentes química, física e biológica, com vários trabalhos publicados. Poderão dizer-me “mas como chegou a essa situação? Porque não arranja emprego? Com tanta qualificação e formação não deve ser difícil”. Pois eu também pensava o mesmo mas a verdade é que tenho 42 anos. Tenho tentado tudo, centenas de candidaturas, envios de CV, tudo há quase um ano, incluindo empregos que nada têm a ver comigo, nem uma resposta, nem uma só. Dos tempos da Universidade conheci muita gente que se diz importante, o presidente actual da Câmara de Évora (Verão de 2001, a história da contaminação da água com notícias em TV e jornais, lembram-se? e que foi o primeiro impulso da pré-campanha do Dr. José Ernesto) o director geral de saúde, o director da segurança social do distrito, vereadores, deputados, de muitos tenho o contacto e falo com eles. Um dia alguém me disse: “tens de entrar para o partido, podes precisar de alguma coisa eles ajudam”. Um erro mais um erro na minha vida. Entrei para o P.S. não por me terem influenciado, por convicção de que poderia contribuir com algo positivo. Percebi então que as pessoas que conhecia fora do ambiente do partido não eram as mesmas lá dentro, as hipocrisias, as mentiras, o seguidismo, o clientelismo, tudo se está nas “tintas” para o país, o que interessa são as carreiras e os interesses pessoais. Não sei como é nos outros mas no P.S. é assim. A todos pedi ajuda um emprego uma oportunidade só isso, não dizem que não, só que é difícil e conversa de “treta”, o costume, tipo vai mandando postais. Mesmo alguns, a quem um dia ajudei e muito, mas isso é outra história. A minha desfiliação vai a caminho.Agora não me venham com a conversa que o país precisa de mais pessoas com formação. Não precisa. Este país é dos incompetentes, das cunhas, não é preciso competência nenhuma, só é preciso, conhecer alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, só isso. E às vezes nem isso, como no meu caso. Por isso estamos assim. Tudo gira em volta do dinheiro, quem manda é quem tem dinheiro, os políticos limitam-se a fazer a gestão dos interesses dos senhores do dinheiro, e aqui neste miserável país, quem manda são os donos das empresas de construção e os banqueiros. Esses são os que mandam e basta analisar com alguma distância o que se tem passado, os escândalos de que se fala ultimamente para perceber que tudo funciona em volta dos interesses do dinheiro. E tenho a impressão que o que vem a público é só a ponta do icebergue, agora imagine-se o icebergue inteiro e podemos ver onde estamos metidos. Vê-se a arrogância com que o PM respondeu num debate não há muito tempo quando Francisco Louçã o interrogou acerca do BPN e lhe respondeu que enfatizava a palavra BANCOS. Pois os que têm o poder, e não distingo estes dos anteriores, que se limitam a fazer o que lhes mandam e que quando deixarem o poder já têm o lugar garantido cá fora, numa empresa que ajudaram e onde vão ganhar muitos milhares. E é assim que se vai enganando o Zé-povinho. Por mim falo do que conheço e “cheira-me” que o actual PM já tem o lugar garantido algures nas Águas de Portugal… é só um palpite…A denúncia. Pois resolvi inscrever-me no Centro de Emprego para ver o que dava. E deu ao fim de cerca de 2 meses uma carta em correio azul. Mais um estratagema para reduzir o número de desempregados. E dizia que tinha um prazo de 10 dias para devolver em caso de continuar desempregado, senão cancelariam a minha inscrição. E já agora lamentavam o facto de não me terem arranjado colocação. Agora imagino os milhares que não vão devolver a referida carta e já se vê que lá vão desaparecer mais uns milhares de desempregados…é só mais um palpite…Por mim por aqui me fico a pensar na vida e sem saber que fazer, no limiar da insanidade mental e a beira de uma loucura mas tudo passa o tempo tudo apaga…Por último deixo uma reflexão que gosto de fazer e que muita gente me critica por a fazer. O problema de Portugal, para além dos roubos e da gastadeira que se viu depois dos descobrimentos (e eu que nem sou grande adepto de história de Portugal) em que o povo vivia na miséria, pois o problema de Portugal foi o 1º de Dezembro de 1640… talvez se não tivesse existido esse dia tudo seria diferente basta olhar para o lado e ver como Espanha se desenvolveu em 30 anos…Com os melhores cumprimentos e que me perdoem o testamento e o abuso, Joaquim Caeiro.