25 de junho de 2009

Então, e o Pinóquio?

No intervalo de uma semana, dois nomes do Instituto da Conservação da Natureza (ICN) foram constituídos arguidos no processo Freeport . Depois de Carlos Guerra, presidente do ICN na altura da aprovação ambiental do outlet de Alcochete, foi hoje a vez de José Manuel Marques, funcionário do ICN que trabalhava então como consultor da Câmara de Alcochete.

José Manuel Marques era vice-presidente do instituto quando, em 1999, assinou a pré-aprovação de uma versão inicial do que viria a ser o projecto comercial do Freeport. É também um dos nomes citados como sendo um dos principais suspeitos do caso na carta rogatória que as autoridades inglesas enviaram para Portugal no início do ano, embora o biólogo e actual funcionário da Reserva Natural do Estuário do Tejo não tivesse intervenção directa na aprovação do outlet, uma vez que os pareceres do ICN que levaram ao chumbo e depois à aprovação do Freeport não passaram por ele. Além de José Manuel Marques, já foram constituídos como arguidos Carlos Guerra , Capinha Lopes e os dois sócios da empresa de consultoria Smith&Pedro, Charles Smith e Manuel Pedro. Guerra viria a trabalhar como consultor para Manuel Pedro em projectos em que esteve também envolvido Capinha Lopes, arquitecto do Freeport.
Notícia aqui.

3 comentários:

Maria disse...

Este país está um regabofe!
:)

samuel disse...

O Pinóquio não existe, é uma figura de ficção... é inimputável.

vermelho disse...

É isso mesmo amigos, tudo muito etéreo...
Sabem qual é a melhor maneira de assaltar um banco e ainda por cima não ser preso? É geri-lo!
Beijo na testa e um abraço.